Você já se perguntou o que raios os bebês veem de tão fantástico numa galinha obesa azulada que canta pelos cotovelos? Ou por que a garotada de hoje orgulha-se em desfilar pelos shoppings aos bandos, ostentando adesivos reluzentes colados nas abas — retas — dos bonés e calças abaixo da linha do cóccix?
Caso sim, meu amigo, seja bem-vindo ao clube! Você não está sozinho.
Aliás, muito pelo contrário, visto que, além dos curiosos de plantão, existe um exército de empresas que cortariam a mão esquerda por respostas como estas.
Segmentação: Lucrar é Entender
Acredite, personagens “inspiradas” na famosa galinha pintadinha não se proliferam por acaso.
E o objetivo das galináceas impostoras é pegar carona no sucesso da personagem original, que, de alguma maneira, parece ENTENDER seu público — os bebês — e entregar a ele exatamente o que deseja.
O mesmo ocorre com as empresas de moda juvenil, que compreenderam a tendência do vestuário adolescente e abasteceram o mercado com peças de roupa sintonizadas com a nova demanda.
Mas que “mara”!!!
Tomemos o público homossexual, por exemplo. Dentro de alguns dias será o Dia Mundial do Orgulho Gay (28/06).
Agora responda: já lhe ocorreu explorar este promissor mercado potencial?
Antes de torcer o nariz, lembre-se que os gays correspondem a mais de 10% da população brasileira. E que, segundo a inSearch Tendências e Estudos de Mercado, seu padrão de consumo é 30% mais elevado do que o dos heterossexuais da mesma faixa de renda.
Basta lembrar que a tradicional Parada Gay de São Paulo, em sua décima-oitava edição, corresponde ao segundo maior evento da capital, movimentando mais de 4 milhões de pessoas e cerca de 200 milhões de reais apenas no setor turístico. (fonte: SPTuris)
Pense fora do armário!
Diante dos dados acima, podemos concluir que não há espaço para o preconceito no mercado de trabalho, e que nenhum segmento deve ser menosprezado. Seja este adolescente, homossexual ou recém-nascido.
Cada classe possui anseios particulares, e aquele que compreendê-los, prosperará!
Qual é o meu público, afinal?
Compreendido o imenso potencial dos públicos nichados, não será difícil identificá-los. Ainda mais se você optar por fazê-lo através de campanhas de e-mail marketing.
Ei, calminha, amigo! Antes de presumir que estou praticando jabá, procure entender meu argumento.
As ferramentas de e-mail marketing — e, neste caso, refiro-me a qualquer uma delas — permitem uma coleta de dados extremamente completa acerca do seus clientes, que abrange desde preferências gerais aos mais específicos hábitos de consumo.
Logo, trata-se de um excelente recurso para mapear o comportamento de seus contatos, e, consequentemente, trabalhá-los de maneira segmentada.
Você NÃO é seu cliente!
Subjugar os clientes a conclusões baseadas nas próprias percepções compreende um equívoco clássico. Não caia nessa! Jamais prejulgue seu público, independentemente do quão familiar ou peculiar ele seja.
Submeta-o a estímulos variados, aplique diferentes tipos de testes e estude-o sempre.
Para, então, começar a relacionar-se de forma relevante, certo?
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E para despedir-me em grande estilo, reforçarei o bordão de abertura: para cada DIFERENÇA, há uma SENTENÇA!
Até a próxima, pessoal!
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